quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Nossa geração é babá-dependente?

Oi gente!

Esse é um tema bastante polêmico e que divide opiniões, mas tenho lido tanta coisa a respeito que resolvi fazer o post.

Li em um blog outro dia várias mamães criticando outras mamães que tinham babá e que segundo algumas delas terceirizava a maternidade por isso.

Li que algumas mamães achavam terrível quando viam a babá empurrando o carrinho do bebê no shopping, por exemplo, enquanto a mãe passeava do lado.

Vi historias ruins de babás com as crianças.

E vi as próprias mães que tinham babá, porque precisavam, tentando se justificar como se aquilo fosse torna-lás "menos mães".

Outra coisa que achei interessante foi ver uma mãe falar que "ainda bem" nunca tinha tido babá, pois colocou o filho no berçário desde pequenino.( hã?!!!)
Acho que existem muitas mamães que exageram na "dependência" das babás, muitas vezes delegando funções que deveriam ser, sempre que pudessem, exclusivas da mãe. Mas tambem acho que existe um pouco de exagero em algumas colocações.

Tenho babá, sempre tive, mas sinceramente não me vejo em nenhum momento terceirizando a maternidade por isso, até porque praticamente sou mãe em tempo integral. 

Acho que qualquer mãe concorda se eu disser que é impossível levar a mesma vida de antes depois que você tem filhos e que algumas coisas têm, vão e devem mudar e que isso inclui a rotina da mamãe, que na minha opinião deve ser alterada, na medida do possível, para que se possa passar o máximo de tempo com a criança. Se fala muito em qualidade do tempo, mas sinceramente acho a quantidade tambem muito importante. Levar na escola, pegar, dar o almoço, ajudar na tarefa, perceber as dificuldades, são atividades importantes e que demandam tempo para fazê-las. Mas será que essa mudança de rotina sempre é possivel? Claro que não. Hoje em dia muitas mães trabalham, e para manter seus trabalhos precisam deixar seus filhos com babás (ou berçário). Poucas são as sortudas que tem a mãe ou algum familiar dispostos a cuidar de seus filhos. 

Muita gente se queixa da qualidade das babás, principalmente as que colocam filhos em hotelzinho desde muito cedo. Está realmente difícil, e caro, encontrar uma boa babá mas não é impossível (a não ser que se esteja procurando uma Mary Poppins, rs) Em 3 anos e 4 meses estou com a segunda babá e garanto que tenho muito mais a agradecer que a cobrar da minha babá e pela minha experiência com elas acho que ainda existem pessoas que fazem porque gostam mesmo.

Acho que criar filho é uma obrigação muito prazerosa, mas também muito cansativa e que dentro de cada situação a babá é muitas vezes muito importante. Existem mães que optam por ter babá por acharem que em um hotelzinho uma criança tão pequena terá muito menos cuidado que se na própria casa com suas próprias coisas com uma pessoa pra cuidar só dela, já existem outras que acham o hotelzinho muito mais seguro, mais estimulante...mas convenhamos que as duas estão deixando suas crianças com terceiros (então para que criticar?) Eu optei por ter babá, por critérios adotados por mim e talvez também por dado "sorte" com elas o que talvez se não tivesse acontecido não me impediria de deixa-las num bom hotelzinho. Nao tenho mais foguista por opção, e embora algumas vezes seja complicadíssimo, estou me segurando e pretendo não colocar. Mas como não tenho nenhum familiar próximo que possa me ajudar com as crianças (o que facilita a vida e as escolhas de muitas mamães) não tenho ideia de quanto tempo (anos) ainda terei babá em casa. E isso não é algo que me angustie, pois hoje sei bem meu papel na vida de meus filhos. 

A questao da geraçao "babá-dependente" até se encaixa para algumas mães, que por "comodidade" preferem ter uma babá a ter que acordar cedo no domingo pra ficar com o filho (por exemplo) ou para não perder nenhuma festa ou nenhum programa. Ou seja, para aquelas que querem ter filhos mas não querem mudar de vida. Acho que elas são uma minoria! ;)
E de um jeito ou de outro vamos é curtir nossos filhotes, porque a infância é a melhor e a menor fase da vida!   

                                                 

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