1. Alimentação é um gesto de carinho. Quando os pais alimentam seus filhos, eles demonstram um cuidado especial. A amamentação é explicitamente associada ao afeto. Depois disso, a criança passa para a fase da colher e é aí que os pais precisam ter consciência que o afeto continua com a oferta de alimentos saudáveis.
2. Comer de forma saudável se aprende em casa, desde cedo. Como tudo o que aprende na vida, a criança também entende o que é uma boa alimentação de acordo com o que os pais ensinam.
4. Colorido é mais gostoso – e nutritivo. Pratos com alimentos coloridos, além de bonitos, significam mais nutrientes. Por isso, garantir todas as cores na refeição pode equilibrar a dieta e prover o necessário ao desenvolvimento dos pequenos. Se os pais colocam apenas alimentos verdes no prato, a criança vai deixar de receber os nutrientes e minerais do que tem no amarelo, por exemplo. Estas são as quatro categorias que não devem faltar na refeição: leguminosos (feijão, grão-de-bico, lentilha); cereais (arroz, trigo, cevada, aveia); proteínas (frango, carne, peixe, ovo) e vegetais (hortaliças e verduras).
5. Atenção ao que come na frente da criança. A família é o maior exemplo para os pequenos. Ir sistematicamente à lanchonete e querer que em casa a criança coma fruta é incoerente e não contribui ao aprendizado dos filhos sobre alimentação saudável.
6. A hora da refeição é o momento de reunir a família. Esse costume antigo tem perdido espaço nos lares brasileiros. Rotinas corridas, agendas desencontradas… Mas, vez ou outra, especialmente nos finais de semana, esse momento deveria ser preservado, justamente para que haja a troca de afeto e também a criação dos bons parâmetros de alimentação de toda a família.
7. Sem televisão, tablet, videogame ou celular durante as refeições. Não é implicância, mas uma prevenção, porque esses acessórios distraem o cérebro, que não registra o que está sendo ingerido. “A criança tem uma absorção prejudicada, alterando o funcionamento do Sistema Nervoso Central. Ela pode comer demais ou comer menos do que precisa”, justifica a nutricionista.
8. A criança não gosta de determinado alimento? Então, mude a receita. Às vezes, a forma de se preparar o alimento muda a aceitação da criança. Existem estudos que dizem que, para ela não gostar definitivamente de um prato, precisará tê-lo experimentado pelo menos dez vezes, de diferentes maneiras.
9. A criança não está com fome? Então, não precisa comer. E não pode comer outra coisa antes da refeição. Na hora da refeição, muitas vezes é aquele impasse: a criança diz que não está com fome, por mais que o adulto argumente. Então, tudo bem. Ela não come. Aliás, não se deve forçá-la. Mas, quando resolver que quer se alimentar, é importante não dar outro alimento, mas, sim, o que seria servido na refeição.
10. Todas as regras para todos os membros da família. Sobre isso, não precisamos dizer mais nada…
E vocês, como fazem em casa com seus filhos??